O Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria (GRUPO) foi fundado na cidade de São Paulo, em 10 de outubro de 1969, como sociedade civil de caráter cultural e científico. Antes dessa data, porém, um grupo representativo de docentes das disciplinas de Ortodontia e Odontopediatria das Faculdades de Odontologia do Estado de São Paulo havia tomado a iniciativa de reunir-se uma vez por ano, preferencialmente no mês de outubro, com finalidade de permutar suas experiências no ensino das duas especialidades. Essas reuniões iniciaram-se em 1963, também na cidade de São Paulo, tendo lugar na Faculdade de Odontologia da USP, sediada na época, na rua Três Rios, no bairro Bom Retiro.
Embora a participação inicial tenha sido de professores de escolas paulistas, as reuniões foram rapidamente sendo enriquecidas com a presença de docentes de Faculdades de outros Estados, iniciando com aqueles da Faculdade de Odontologia da Universidade de Londrina. Foi assim que, nos anos de 1964 a 1968, as cidades de Araçatuba, Piracicaba, Lins e Londrina sediaram as primeiras reuniões de professores de Ortodontia e Odontopediatria.
Os Estatutos do GRUPO foram elaborados em 1969, por uma comissão constituída pelos professores Myaki Issao, Orlando Ayrton de Toledo, Luiz Reynaldo de Figueiredo Walter, Manoel Carlos Muller de Araújo, Carlos Alberto Conrado e Renê Guerrini, e aprovados na 7ª reunião Anual, realizada no mesmo ano.
Estatutariamente, a finalidade do GRUPO seria a de congregar todos os professores de Ortodontia e Odontopediatria para que trabalhassem pela sistematização do ensino e da pesquisa. Seria também a de promover o aprimoramento e a integração do ensino dessas disciplinas, e com entidades congêneres, nacionais e estrangeiras.
Em 1970, por iniciativa do professor Manoel Carlos Muller de Araújo, então Presidente, foi publicado o primeiro Boletim do GRUPO. No Editorial, escrevia então o saudoso colega Araújo: “A formação do GRUPO BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA, em boa hora apoiada pela maioria dos professores dessas especialidades, deve se desenvolver principalmente sob a maravilhosa arte da intercomunicação. Deve estimular o princípio da aproximação entre colegas. Neste Editorial desejamos estimular o amor por um ideal. No nosso caso, o ideal universitário”.